História
A existência de Passo do Sobrado data de aproximadamente dois séculos. Nesse período, colonizado por portugueses que partiam de Rio Pardo para povoar a região, a região era conhecida por Couto (lugar seguro, refúgio) e servia como ponto de descanso para os tropeiros que ali pernoitavam.
Ao passar dos anos, inúmeras famílias germânicas, imigrantes que se instalaram primeiramente em Santa Cruz do Sul e Venâncio Aires; portuguesas e descendentes de escravos se instalaram no que seria o futuro município, antes 2° distrito de Rio Pardo. Essas etnias, que se dedicaram à produção de alimentos para a subsistência formam hoje a maioria dos residentes no município.
Na época para conseguir se desanexar de Rio Pardo,a população se uniu e começou a luta pela emancipação.Havia aqueles que eram contra a separação, mas a maioria apoiava.Foram criadas comissões emancipatórias,e no dia 10 de novembro de 1991 foi votado o plebiscito onde o sim venceu por 88% dos votos,a consolidação da emancipação veio através da lei nº 9545 de 20 de março de 1992 assinada pelo governador Alceu Collares, em 28 de dezembro de 2012
Origem do Nome
Conta-se que o nome Passo do Sobrado se originou duma passagem existente no arroio que está situado na entrada da cidade, perto do qual havia uma casa de madeira de dois pisos, conhecida por “sobrado”. As pessoas da época, principalmente carroceiros e tropeiros, conheciam esta passagem por Passo do Sobrado.
Na década de 1930, o nome de Passo do Sobrado foi mudado para Flores da Cunha, motivado por interesses políticos da época. A população não aceitou e começou uma campanha para que a localidade voltasse ao nome de origem.
Geografia
Localiza-se a uma latitude 29º44’53” sul e a uma longitude52º16’29” oeste, estando a uma altitude de 109 metros. Possui uma área de 280,78 km² e sua população estimada em 2004 era de 5 680 habitantes. A distância de Porto Alegre é de 134 quilômetros e as principais vias de acesso são RSC-287 e RS-405
Economia
A principal atividade econômica do município é a agricultura, centralizada no cultivo de fumo para a indústria.
Nominata
Acalentávamos um sentimento de que somente a emancipação política poderia trazer o desenvolvimento ao então distrito de Passo do Sobrado. Somente a autonomia administrativa poderia resgatar a cidadania e o respeito devido a cada passo-sobradense, na medida em que aqui retornassem os tributos recolhidos do suor de nosso povo.
Sem maiores esforços podemos lembrar que as dificuldades se apresentavam quase intransponíveis, para se oferecer uma vida melhor a todos. Carecíamos de melhorias significativas na telefonia, na rede d’água, na saúde, na educação, nas estradas, obras de infra-estruturas, etc. Sob a ameaça de permanecermos indefinidamente atrasados em relação a outras localidades deste Estado, tínhamos consciência plena de que somente o asfaltamento da RS-405, a instalação de telefonia de discagem direta, a construção de obras de infra-estrutura urbana, a regulamentação das linhas de ônibus, a reorganização na área da educação e saúde, incentivos à agricultura, etc. É que se poderia alavancar o progresso local e assim lideranças se mobilizaram um prol da formação do nosso município.
Representando o centro do então distrito, a COMISSÃO EMANCIPACIONISTA foi integrada por:
Presidente da Comissão: Gilberto Daniel Weber;
Vice-Presidente: Clóvis Sinval Salvagni;
1o. Secretário: Luís Fernando Moencke;
2o. Secretário: Irineo Schmit Lopes;
1o. Tesoureiro: José Robério Kroth;
2o. Tesoureiro: Ênio José Konzen.
Conselho Fiscal:
Ney Jacobsen (in memorian),
Elto Dettenborn,
Paulo Claiton Janisch,
Wilmar da Silva Muller,
Leonor Armando Gelsdorf e
Abel Samoel da Rosa.
E representando as comunidades interioranas:
Presidentes das Subcomissões:
Alestão José Beckenkamp, Alfonso Hermes, Aloicius José Algayer, Aquiles Konzen da Silva, Armando Schwengber, Armindo Dettenborn, Enelita Azeredo de Souza, Ernani Luiz Mayer, Geraldo Grunwald, Helmuth Muller, Jorge Reimann, José Carvalho dos Santos, José Mello de Carvalho, Lauro Luiz Souza da Rosa, Odécio Thisen Lopes, Salugirdo de Queiroz Lopes, Sérgio Werlang.
